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Implementação de um protocolo de imunonutrição durante a quimioterapia




Patrícia Flores1; Daiana Justo2


Introdução: As intervenções nutricionais visam minimizar o risco de reduções ou interrupções

de tratamentos antineoplásicos e melhorar a qualidade de vida do paciente. A quimioterapia é

um tratamento eficaz, porém, apresenta efeitos colaterais que impactam na aceitação alimentar

e resposta ao tratamento. Um exemplo desses efeitos é a imunosupressão, que reduz a contagem

e função dos leucócitos, podendo ser agravada com a desnutrição, pois afeta as defesas

imunológicas pela indução da leucopenia. A utilização de fórmulas nutricionais contendo

arginina, ômega-3 e nucleotídeos na quimioterapia, pode auxiliar na redução da toxicidade,

melhora do peso corporal, redução de marcadores inflamatórios e redução de estresse oxidativo.


Objetivo: Implementar, através de protocolo, a terapia nutricional imunomoduladora durante

o tratamento quimioterápico de pacientes oncológicos atendidos em um serviço de

quimioterapia privado na cidade de Porto Alegre. Método: Após a triagem e avaliação

nutricional dos pacientes admitidos ou em tratamento vigente, recomendar a ingestão de uma

fórmula enriquecida com arginina, nucleotídeos e ômega-3, no volume total de 400 mL ao dia,

fracionados em 2 tomadas de 200 mL, cinco dias antes de cada ciclo de quimioterapia.


Resultados: Pensando em estado nutricional e adesão, os pacientes que iniciaram o protocolo

não apresentaram piora dos parâmetros nutricionais ou interrupção do tratamento

quimioterápico.


Conclusão: Estudos vêm mostrando que a imunonutrição pode trazer também

benefícios para os pacientes em tratamento sistêmico, melhorando padrões imunológicos e,

consequentemente, a tolerância ao tratamento e o estado nutricional.

Palavras-chave: Imunonutrição, Quimioterapia, Imunossupressão

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